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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Brique da Redenção - Porto Alegre - RS

Brique, para quem não sabe, é um ponto de venda. O termo tem origem no francês Bric-a-brac, posteriormente aportuguesado para bricabraque e finalmente reduzido à brique! No extremo Sul do Brasil ele é utilizado também para sinalizar aquelas lojinhas de móveis e objetos usados e, mais recentemente, para designar a maior feira de artesanato e antiguidades do Rio Grande do Sul: o Brique da Redenção.

Mas dizer que o Brique da Redenção é apenas uma feira não faz jus à dimensão sócio-cultural no qual se transformou este evento que atrai milhares de pessoas todos os domingos pela manhã ao Parque da Redenção - ou Parque Farroupilha, como também é conhecido. O que começou como uma reunião de antiquários na década de 70, em 2005 foi proclamado Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul e se converteu num dos maiores atrativos turísticos da cidade de Porto Alegre.

Venha para ver e ser visto


Isto vale em todos os sentidos. Apesar da venda direta ser boa, alguns expositores deixaram claro que o Brique é uma grande vitrine e uma excelente forma de estar em contato com potenciais clientes, incluindo lojistas que buscam novidades para seus negócios. E não pense que é fácil montar sua barraquinha por aqui! Há um rigoroso processo seletivo e acompanhamento constante para garantia da qualidade. Isto sem falar que a entrada de novos expositores só ocorre com a abertura de vagas pela saída de algum veterano, o que não acontece frequentemente.

Família faz pose para Lambe-lambe.

Por outro lado, muitos frequentadores gostam de fazer do Brique um ponto de encontro para rever novos e velhos amigos e - óbvio! - saborear aquele chimarrão ao sol (no inverno, pois no verão a preferência é pela sombra amiga das árvores que margeiam a avenida). Isto vale para encontros previamente combinados ou não, pois no meio de tanta gente é comum encontrar um rosto conhecido e partir para colocar a prosa em dia.

Políticos em época de campanha, atores, músicos, divulgadores de causas humanitárias ou comerciais, todos acorrem ao Brique na esperança de se fazerem ver e ouvir.

De Feira das Pulgas à Patrimônio Cultural do Estado


Em 1978, por iniciativa da Prefeitura de Porto Alegre, um grupo de especialistas elaborou um projeto de implantação de uma feira de antiguidades, tendo como base as feiras que já ocorriam em San Telmo, em Buenos Aires, e do Mercado de Pulgas em Montevidéu. A Feira das Pulgas, como foi chamada, era inicialmente composta por 24 expositores que comercializavam objetos antigos.

Vários artistas locais expõem suas obras no Brique da Redenção.

Passados quatro anos, em 1982, a Feira recebeu o reforço de 40 artesãos e artistas plásticos que começaram a expor seus produtos no parque, ao lado dos antiquários. De lá para cá o sucesso crescente fez crescer também a Feira, que passou a ser conhecida como Brique da Redenção e aos poucos foi ganhando organização e se institucionalizando. Em 26 de outubro de 2005 foi sancionada a Lei 12.344 que declarou o Brique da Redenção integrante do patrimônio cultural do Rio Grande do Sul e no ano seguinte o Brique tornou-se a primeira feira do país a utilizar coletivo de venda com cartão de crédito.

Originalidade com qualidade


Uma volta pelas barracas enfileiradas ao longo da Av. José Bonifácio é o suficiente para comprovar o alto nível dos itens expostos. São artigos que primam pela qualidade no acabamento, mas que também se destacam por serem originais.

Após visitar mais de uma centena de feiras de artesanato Brasil afora e encontrar sempre o mesmo estilo de produção - que não por acaso apelidei de artesanato industrializado - chamou minha atenção o número de barracas que ofereciam produtos exclusivos e efetivamente feitos à mão! No Brique ainda se pode encontrar manifestações regionais genuínas com qualidade, bom gosto e o toque nada sutil de um humor escrachado, bem de acordo com o jeito franco de ser do gaúcho.

Por exemplo, em que outro ponto do País se encontra um chaveiro de couro trançado com uma unha de avestruz? Ou facas que são verdadeiras obras de arte, com lâminas feitas de aço de arado? Se ficou curioso não deixe de conferir a banca 16 do Daniel Guasqueiro. Por aqui também encontrei vários artesãos que transformam porongos em cuias de chimarrão ornadas com prata que fazem bonito tanto em sedes de fazenda quanto em joalherias. Isto sem falar nas miniaturas de Nilton Costa (box 35) que reproduzem o modo de vida campeiro com detalhes e muita alegria.

O principal adereço do gaúcho não podia ficar de fora.

O certo é que isto não ocorre por acaso. O sucesso do Brique é fruto de muito trabalho e empenho dos participantes em fazer o negócio funcionar de forma organizada. Os expositores estão divididos em quatro setores bem distintos: artesanato (o maior de todos), artes plásticas, alimentação e antiquário. A seleção dos expositores se dá através de triagem, feita por um grupo especial de avaliadores dentro de cada segmento, sendo que cada um destes segmentos tem representantes que integram a comissão especial encarregada de discutir periodicamente as questões do Brique através de pautas de trabalho. A representação formal do Brique se dá através da Associação dos Artesãos do Brique da Redenção – AABRE, entidade civil registrada e com personalidade jurídica.

Mas ao perambular pelas barracas coloridas curtindo o burburinho dos tomadores de chimarrão você não precisará lembrar disto. Aprecie o momento e não deixe de comprar um souvenir, afinal o Brique está ali pra isso!

Veja estas e outras fotos no álbum Brique da Redenção (clique aqui) em Abaretiba, nossa página no Facebook.

Brique da Redenção


Onde: Avenida José Bonifácio, no Bairro Bom Fim, junto ao Parque Farroupilha;
Quando: Todos os Domingos das 9h às 18h;
Entrada franca.

Fonte


BRIQUE DA REDENÇÃO : institucional. Disponível em http://briquedaredencao.com.br/brique/institucional/. Acessado em 02 jul. 2015.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Parcão - Porto Alegre - RS

Oficialmente é Parque Moinhos de Vento, mas os porto-alegrenses o conhecem, e chamam, de Parcão. O mais curioso deste nome é que este não é o maior parque da cidade, perdendo em área para pelo menos dois: o Parque da Redenção, no centro da cidade, e o Parque Marinha do Brasil, na orla do Guaíba.

Por outro lado, o Parcão está longe de ser pequeno, pois ocupa uma área de 11,6 hectares numa das regiões mais elegantes e valorizadas de Porto Alegre: o bairro Moinhos de Vento. Apesar de sua localização, é um espaço democrático onde os gaúchos de apartamento podem se exercitar, lagartear ao sol e, é claro, tomar um belo chimarrão!


Moinho de Vento é uma homenagem as origens do bairro

Um pouco de história


Ainda criança, acompanhei  a mudança da família para Porto Alegre na década de 60, quando meus pais fixaram residência no bairro Auxiliadora, vizinho ao Moinhos de Vento. Conforme ia crescendo, ia expandindo as fronteiras de minhas andanças (naquela época não havia perigo em deixar os filhos soltos por ai) e em pouco tempo alcancei o enorme terreno abandonado que havia sido, segundo me contavam, o Prado - local onde se realizavam as corridas de cavalo. Com a transferência do Jockey Club para sua nova sede na Zona Sul, o terreno foi desapropriado e destinado a construção de uma área verde.

Alheios as discussões que ocorriam na Câmara de Vereadores e na Prefeitura, eu e meus colegas aproveitávamos o local para jogar bola, brincar e caçar girinos num olho d'água que havia por ali. Com o desenvolvimento urbano do bairro o local foi fechado para obras e ressurgiu para ser inaugurado em 1972 como o Parque Moinhos de Vento.


O lago central abriga diversos tipos de aves e animais.

Atualmente estão disponíveis diversas opções de lazer como pistas para corrida, patinação, quadras de futebol, tênis, vôlei e aparelhos de ginástica. Para o público infantil, estão à disposição equipamentos de recreação artesanais, feitos de toras de eucalipto. Na réplica de um moinho no estilo açoriano (ver imagem acima) funciona a Biblioteca Infantil Ecológica Maria Dinorah.

O Parcão integra o roteiro dos ônibus da Linha Turismo (para saber mais, clique aqui), sendo que há uma parada na Av. Goethe.

Arte monumental


Numa das extremidades do parque, aquela mais próxima da Av. 24 de Outubro, encontra-se uma gigantesca escultura de ferro, representando três guerreiros em posição de sentinela. A estrutura tem aproximadamente 30  metros de altura, pesa algo em torno de 60 toneladas e já deu muito o que falar.

Trata-se de uma homenagem ao ex-presidente Castello Branco feita pelo artista plástico Carlos Tenius e inaugurada em 1979. A polêmica fica por conta da monumentalidade da obra, que interfere no aspecto paisagístico da região e na figura do homenageado. Afinal, sempre é bom lembrar que neste último primeiro de outubro a Câmera de Vereadores de Porto Alegre oficializou a mudança do nome de uma importante avenida da Capital de Castello Branco para Avenida da Legalidade e da Democracia.

Monumento à Castello Branco, obra de Carlos Tenius.

Rusgas políticas a parte, a verdade é que o monumento já está integrado ao conjunto arquitetônico e é um ponto de referência da região. Aliás, é bem possível que as novas gerações nem se importem tanto com a figura do homenageado e passem a chamar a obra por um nome mais contemporâneo e próximo a eles, pois os imensos guerreiros de metal lembram muito os heróis da Hasbro no último filme de Michael Bay: os Transformers.

Veja estas e outras fotos em Abaretiba, nossa página no Facebook, no álbum Parque Moinhos de Vento - Parcão (clique aqui).

Parque Moinhos de Vento - Parcão


Endereço: rua Comendador Caminha, s/n - bairro Moinhos de Vento
Telefone: (51) 3332-1021
Inaugurado em: 9 de novembro de 1972

Fonte


PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE. Parque Moinhos de Vento (Parcão). Disponível em http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam/default.php?p_secao=204. Acessado em 31 out. 2014.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Hidráulica Moinhos de Vento oferece sombra e água fresca - Porto Alegre - RS

Sempre gostei de caminhar e faço isso desde criança, sendo que nunca precisei utilizar transporte escolar para frequentar o colégio. Por volta de 1976 morava com a família no bairro Auxiliadora e comecei a cursar o segundo grau no Colégio Rosário, localizado em frente à Praça São Sebastião, no centro de Porto Alegre. Quem conhece a geografia da cidade sabe que entre estes dois pontos fica o Moinhos de Vento, um dos mais elegantes bairros da capital dos gaúchos, tornando-se assim passagem obrigatória de meu roteiro diário.

No ponto mais alto da rua 24 de Outubro passava pela velha hidráulica sem prestar muita atenção aos jardins e ao prédio que se destacava ao fundo. O que realmente me prendia era aquela torre misteriosa que ficava a poucos metros do portão e para a qual imaginava mil e uma finalidades, menos a qual ela realmente se destinava.

Anos depois ela foi convertida num centro cultural e tive a oportunidade de conhecer seu interior. Era interessante, mas a fantasia era bem melhor ...

Prédio é de 1928 e sua arquitetura é inspirada no Palácio de Versalhes.


A história da hidráulica remonta a 1890, quando começaram a ser construídos os tanques de captação de água da Hydráulica Guaybense, responsável pelo abastecimento de água da cidade até a década de 20 do século passado, quando foi adquirida pela empresa norte-americana Ulen & Co.

O prédio histórico - ainda em funcionamento - foi concluído em 1928 e sua arquitetura é inspirada no Palácio de Versalhes, inclusive os jardins, e apresenta traços ecléticos e positivistas. A grande área ajardinada a sua frente encontra-se sobre dois imensos reservatórios subterrâneos, atualmente desativados. Este tipo de armazenamento é utilizado para manter a temperatura da água já tratada estável, evitar sua contaminaçao e diminuir as perdas por evaporação. Hoje um é utilizado como arquivo e o outro como galeria de arte e fica aberto à visitação pública. Outra atração, que se destaca na paisagem, é a Torre da Hidráulica, na verdade uma antiga casa de filtros construída em 1910 e desativada em 1969.

A torre, construída em 1910.

O parque é um verdadeiro oásis de verde em meio ao concreto desta área densamente urbanizada. Aqui os porto-alegrenses podem tomar seu chimarrão em meio ao arboreto, que ameniza os efeitos do calor, e abriga uma grande variedade de pássaros.

Esta é uma das maiores estações do Departamento Municipal de Água e Esgotos - Dmae, órgão vinculado à Prefeitura de Porto Alegre. A Estação de Tratamento de Água Moinhos de Vento, ou ETA Moinhos, ocupa uma área total de seis hectares e é responsável pelo abastecimento de 14 bairros da cidade. Aqui são produzidos 121 mil metros cúbicos de água tratada por dia.

Desde maio de 2012 a ETA Moinhos integra o roteiro dos ônibus da Linha Turismo (para saber mais, clique aqui). Basta descer na parada do Parque Moinhos de Vento (Parcão) e caminhar pela rua 24 de Outubro cerca de 7 minutos, sentido bairro-Centro, até a entrada principal da Estação.

As Ninfas estão chegando


Ninfa que adornava o Chafariz do Imperador em 1866.

No início de outubro deste ano a Prefeitura efetuou a remoção de um conjunto de estátuas de grande valor artístico e histórico para o jardim da ETA Moinhos. Trata-se de um conjunto de quatro peças constituído por duas Ninfas e dois Netunos que representam os afluentes do Lago Guaíba, a saber: Jacuí, Sinos, Caí e Gravataí. Originalmente havia uma quinta representando o Guaíba, mas infelizmente seu paradeiro é desconhecido.

Estas estátuas são consideradas como sendo as mais antigas da cidade e foram esculpidas em mármore de Carrara, em 1866, provavelmente pelo escultor italiano José Obino. Na segunda metade do século XIX haviam apenas oito chafarizes que abasteciam a população de água potável e elas foram criadas para  adornar o Chafariz do Imperador que funcionava na Praça da Matriz, que em 1910 foi desmontado para dar lugar ao Monumento a Júlio de Castilhos. Com isso Ninfas e Netunos foram guardados em um depósito até 1936, quando foram instalados na Praça São Sebastião, em frente ao Colégio do Rosário.

Na década de 70, quando estudante do Rosário, não poucas vezes testemunhei atos de vandalismo contra as Ninfas indefesas. Reunidos em bandos, os estudantes costumavam sentar no colo das estátuas, subir em suas cabeças, praticar tiro ao alvo, pichar e gravar mensagens à posteridade naqueles corpos nus. Felizmente o local para onde elas foram transladadas é protegido e ao mesmo tempo permite que a população possa apreciar a obra. A iniciativa da Prefeitura é louvável, mas certamente tardia, pois este local existe há décadas e boa parte dos estragos que terão que ser restaurados agora poderiam ter sido evitados se esta mudança tivesse ocorrido há mais tempo. Seja como for, antes tarde do que nunca!  

Veja estas e outras fotos no álbum Hidráulica do Moinhos de Vento (clique aqui) em Abaretiba, nossa página no Facebook.

Hidráulica do Moinhos de Vento


Rua 24 de Outubro s/n - Bairro Moinhos de Vento - Porto Alegre - RS
Aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.
Entrada franca.

Fontes

PREFEITURA DE PORTO ALEGRE. DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS. Hidráulica Moinhos de Vento integra roteiro do Linha Turismo. Porto Alegre, 14 maio 2012. Disponível em http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmae/default.php?p_noticia=151872&HIDRAULICA+MOINHOS+DE+VENTO+INTEGRA+ROTEIRO+DO+LINHA+TURISMO. Acessado em 24 out. 2014.

PREFEITURA DE PORTO ALEGRE. SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA. Estátuas que representam afluentes do Guaíba ganham novo espaço. Porto Alegre, 10 out. 2014. Disponível em http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smc/default.php?p_noticia=173177&ESTATUAS+QUE+REPRESENTAM+AFLUENTES+DO+GUAIBA+GANHAM+NOVO+ESPACO. Acessado em 24 out. 2014.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Retrospectiva Contagem Regressiva #23

Este registro de duas frondosas figueiras foi feito em outubro de 2013 durante a viagem feita à Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

A figueira nativa da região Sul do Brasil é considerada símbolo do estado gaúcho e muito apreciada pela sombra que proporciona. Por seu porte altivo e copa frondosa, serve de referência no pampa - região de campo aberto que domina boa parte do Rio Grande do Sul, servindo de abrigo para os tropeiros e para o gado criado livremente.

A figueira é a árvore símbolo do Rio Grande do Sul.

Estes dois espécimes são bastante antigos e foram preservados durante o processo de urbanização do bairro Vila Ipiranga, hoje tomado por condomínios de edifícios. Por sorte, eles estavam localizados no terreno destinado a criação de uma área verde e de lazer, exigida pela prefeitura em contrapartida à concessão feita para que as incorporadoras explorassem a região.

A foto ilustrou o post Parque Gemânia, publicado em 29 de outubro de 2013.


Como parte das comemorações do aniversário do GSMA estamos publicando fotos de momentos marcantes deste primeiro ano de caminhada.

Venha Gastar Sola no Morro da Conceição


Para comemorar em grande estilo este primeiro ano de caminhada, o GSMA fechou uma parceria com a Expedição Cultura - que gasta muita sola em roteiros pra lá de especiais - para realizar um tour no Morro da Conceição, aqui no Rio de Janeiro, no dia 14 de setembro. A participação é gratuita, mas limitada a 30 participantes. Por isso vamos promover um sorteio entre os interessados e a condição para participar é curtir Abaretiba (clique aqui), nossa página no Facebook. Fique atento, pois em breve estaremos divulgando os detalhes da promoção.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Retrospectiva Contagem Regressiva #24

Quem acompanha regularmente o blog já percebeu que a Capital dos Gaúchos é tema frequente nas postagens. A explicação para isto é simples: sendo um gaúcho vivendo apartado da querência vez ou outra bate a saudade do torrão natal. Ai o jeito é recorrer ao arquivo e buscar aquela imagem de um local especialmente marcante.

A Prefeitura de Porto Alegre fica no coração do Centro Histórico, junto ao Mercado Público e à Fonte Talavera. É um prédio em estilo eclético, derivado do neoclássico e é considerado uma marco arquitetônico da cidade por sua forte influência positivista.

Prefeitura Velha - Porto Alegre - RS.
Esta foto do Centro Histórico de Porto Alegre ilustrou o post Paço dos Assorianos, publicado em 26 de outubro de 2013.

Como parte das comemorações do aniversário do GSMA estamos publicando fotos de momentos marcantes deste primeiro ano de caminhada.

Venha Gastar Sola no Morro da Conceição


Para comemorar em grande estilo este primeiro ano de caminhada, o GSMA fechou uma parceria com a Expedição Cultura - que gasta muita sola em roteiros pra lá de especiais - para realizar um tour no Morro da Conceição, aqui no Rio de Janeiro, no dia 14 de setembro. A participação é gratuita, mas limitada a 30 participantes. Por isso vamos promover um sorteio entre os interessados e a condição para participar é curtir Abaretiba (clique aqui), nossa página no Facebook. Fique atento, pois em breve estaremos divulgando os detalhes da promoção.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Linha Turismo - Porto Alegre - RS

Como todos sabem, adoramos gastar sola por ai em busca de novidades, mas quando se dispõe de pouco tempo um city tour é sempre uma boa opção. Por isso, aproveitamos a estada em Porto Alegre para conhecer a famosa Linha Turismo, um serviço mantido pela Secretaria de Turismo da cidade.

A Linha Turismo é na verdade uma linha de ônibus especial que percorre os principais pontos turísticos de Porto Alegre, com paradas pré-programadas onde os passageiros podem descer ou retornar ao veículo sem precisar pagar nova passagem.

Detalhe da Prefeitura Velha, no centro da cidade.

O tour é feito num ônibus com 4 metros de altura que tem segundo andar aberto. Assim os passageiros podem apreciar a cidade por um outro ângulo e acompanhar pelo sistema de som as informações, dicas e curiosidades sobre os locais visitados.

Há duas opções de roteiros:

  • Centro Histórico: percorre a região mais central da cidade, com destaque para a vista do Guaíba, Praça da Matriz e Usina do Gasômetro. Neste roteiro o visitante pode embarcar e desembarcar em cinco pontos do trajeto;
  • Zona Sul: apresenta ao visitante a zona rural de Porto Alegre, com destaque para a praia de Ipanema, algumas propriedades da rota turística Caminhos Rurais e o Santuário Nossa Senhora Mãe de Deus, que do alto do Morro da Pedra Redonda permite uma vista de 360° da cidade. Este roteiro não possui paradas.

Estádio Beira Rio, sede dos jogos da Copa em Porto Alegre.

No dia em que realizamos o passeio o Centro de Informações Turísticas do Mercado Público estava fechado para reformas e as vendas estavam sendo realizadas no Chalé da Praça XV, logo em frente. O problema é que haviam poucos ingressos disponíveis e vários interessados acabaram desistindo do tour por conta disto.


A super cuia, com o Centro Administrativo ao fundo.
O preço da passagem do roteiro Centro Histórico foi de R$18,00. O ônibus é bastante confortável e o passageiro tem a opção de ir na parte superior ou na inferior, que é fechada. Considerando que o inverno no sul do país costuma ser rigoroso e úmido é uma opção a ser considerada. Vale a pena conferir com mais calma o Parque Moinhos de Vento (mais conhecido por Parcão) e o Mercado Público. Para os amantes da arte a Fundação Iberê Camargo é um prato cheio.

Outra dica é aproveitar o tour para conhecer a cidade rapidamente para depois voltar com calma aos locais de maior interesse.

Detalhe da fachada da Cervejaria Continental, que hoje é um shopping.
Para ver estas e outras fotos visite o álbum Turista na Própria Cidade.

Funcionamento


A linha Centro Histórico funciona de terça a domingo, das 09h00 às 16h00 com intervalo de uma hora entre as viagens

A linha Zona Sul funciona de quarta a domingo com saída às 15h00, sendo que aos sábados, domingos e feriados ocorrem saídas às 15h00 e às 10h30.

Maiores informações podem ser obtidas pelos telefones  (51) 0800.517686 e (51) 3289.0176 ou no site da Secretaria de Turismo de Porto Alegre.

Fonte

Linha Turismo. Disponível em http://www.portoalegre.travel/site/linha_turismo.php?idIndice=32&bitPesquisa=1. Acessado em 07 maio 2014.

terça-feira, 6 de maio de 2014

MCT - PUCRS - Porto Alegre - RS

Nem só de churrasco e chimarrão vivem os gaúchos, também há espaço para ciência, tecnologia, aprendizado e ... diversão! Aliás, quando se trata do Museu de Ciência e Tecnologia da PUC-RS - MCT espaço é o que não falta. Nem atrativos.

Localizado num dos prédios mais modernos do campus universitário, o MCT é um local aberto ao público em geral e pensado para ser um canal de difusão do conhecimento através de exposições elaboradas para despertar a curiosidade e o gosto pelas ciências. Aqui o visitante é convidado a se envolver em experiências inusitadas e divertidas, tornando-se agente de seu próprio aprendizado.


O MCT oferece diversas atrações interativas.

Logo na entrada o esqueleto completo de uma baleia-de-Bryde parece receber os visitantes com um largo sorriso. Mais a frente, um pêndulo de Foucault balança suavemente, hipnotisando os passantes com seu movimento lento e ritmado. A parada é estratégica, pois a partir do local do pêndulo se tem uma visão panorâmica do saguão e ai a dificuldade é decidir qual atração explorar primeiro.

Eletrostática: um show de arrepiar!

Aqui se misturam o passado, o presente e o futuro. O MCT mantém tanto coleções que abrigam um vasto acervo de fósseis e peças provenientes de escavações arqueológicas, quanto espécimes representativos da biodiversidade brasileira e equipamentos que contam de forma viva o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Tudo é pensado para ser auto-explicativo, mas um time de monitores se encarrega de tirar dúvidas e orientar sobre o funcionamento das instalações.



Giroscópio atrai o público jovem.

Há opções para todas as idades. Se você tem filhos pequenos pode ter certeza de que eles não ficarão entediados neste museu. Aliás, o MCT oferece um espaço para eventos que inclui a realização de festas infantis.

Contador geiger para medir radiação.

A possibilidade de operar diversos aparelhos científicos e observar os resultados obtidos é um importante atrativo do MCT. Aqui os fenômenos naturais são vistos, explicados e até mesmo testados.


Funcionamento:

O Museu funciona de terças a quintas-feiras das 9h às 17h, sextas-feiras das 9h às 21h; e sábados, domingos e feriados das 10h às 18h.

O visitante pode utilizar o estacionamento da Universidade, mediante o pagamento de uma taxa.

Ingressos:

Geral: R$17,00
Promocional: R$13,50 - para crianças de 4 a 12 anos (de terça a sexta-feira) ou de 6 a 12 anos (sábados, domingos e feriados) , pessoas acima de 60 anos, estudantes, professores de qualquer Instituição e diplomados PUCRS (neste caso é preciso comprovar o vínculo).

Fonte:

Museu de Ciência e Tecnologia  PUCRS. Disponível em http://www.pucrs.br/mct/. Acessado em 05 maio 2014.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Querência amada - Porto Alegre - RS

Gastar Sola Mundo Afora é muito bom, mas vez ou outra é preciso voltar ao torrão natal para recarregar as baterias. Por isso, aproveitando o feriado, vamos rumo ao Sul prometendo voltar com novidades, dicas e, é claro, muitas fotos!

Pista do Aeroporto Salgado Filho - Porto Alegre.

Um bom feriado a todos!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Capital dos gaúchos completa 242 anos - Porto Alegre - RS

A história de Porto Alegre começa bem antes, mas a data de 26 de março de 1772 foi escolhida por ter sido quando o povoado conhecido como Porto de Viamão foi elevado a freguesia, passando a se chamar Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais.

Centro da cidade com o Cais do Porto em primeiro plano.

O nome Porto dos Casais é uma referência aos imigrantes açorianos trazidos ao sul do Brasil pela coroa portuguesa com o intuito de povoar a região.

Apesar dos problemas típicos de uma grande cidade, Porto Alegre possui excelentes níveis de qualidade de vida, tendo sido apontada três vezes pela ONU como a metrópole de melhor qualidade de vida no Brasil e por ter o melhor Índice de Desenvolvimento Humano - IDH entre as capitais nacionais.

Avenida Borges de Medeiros.

Hoje enfrenta um surto de crescimento imobiliário, tanto horizontal quanto vertical, que se constitui num desafio no que diz respeito a infra-estrutura sanitária e a capacidade de absorver o aumento populacional. Mas, apesar do antigo povoado ter se convertido nesta metrópole, Porto Alegre ainda mantém em seus bairros muito da vida interiorana e dos costumes dos vários povos que se uniram para construí-la.


Rua da Praia, aquela que não tem praia ...

Teatro São Pedro, Esquina Democrática, Brique da Redençao, Rua da Praia ... São tantas referências geográficas e afetivas que as vezes fica difícil falar sobre elas. Então, só nos resta apelar aos versos de Mário Quintana, o poeta que melhor descreveu o sentimento de viver Porto Alegre!

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse meu corpo!)
Sinto uma dor esquisita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita
Tanta nuança de paredes
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar
Suave mistério amoroso
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...

Veja um pouco mais de Porto Alegre visitando o álbum que preparamos com fotos publicadas aqui no blog e outras ainda inéditas. Para ver o álbum de fotos, clique aqui.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Mercado Público - Porto Alegre - RS

Após o incêndio ocorrido no início de julho deste ano, o Mercado Público Central de Porto Alegre retoma a rotina e, aos poucos, as obras de recuperação vão devolvendo ao prédio centenário suas feições originais.

Mercado Público de Porto Alegre
Considerado um dos principais cartões postais de Porto Alegre, abriga lojas que oferecem deste lembrancinhas para os turistas até os mais típicos produtos da região. Aqui é possível encontrar erva-mate a granel, linguiças da colônia, farinhas, utensílios e iguarias finas importadas de diversas partes do mundo.

Produtos típicos: erva-mate a granel, cuias, botas, cestos ...

Aqui se encontram iguarias de todo tipo

A medicina popular também se abastece aqui!

The Public Central Market of Porto Alegre

Considered one of the main touristic points of Porto Alegre, the Mercado Público Central (Public Central Market) has served the community since 1869.

Nowadays, the Market combines the traditions of owner-operated family enterprise with the benefits of buying direct from the producer. Local vendors offer their fresh produce, ethnic delicacies, specialty items and artcraft for example. Here you can find yerba mate (used to make chimarrão, a very traditional beverage), sausages from the countryside and much more.