Morro dos Três Pontões. |
Veja estas e outras imagens no álbum Pinturas Rupestres na Serra do Lenheiro em nossa página no Facebook.
Para o alto e avante!
Como parte das atividades do II Encontro de Inverno de Blogueiros de Viagem a Rumos Em Rotas brindou os participantes com uma trilha no Morro dos Três Pontões, ao fim da qual uma surpresa nos aguardava. Devido a exiguidade do tempo, desta vez o deslocamento até o pé do morro foi feito de carro, mas normalmente o caminho é percorrido a pé e tem duração aproximada de 40 min.
Após uma rápida preleção sobre os cuidados a serem adotados no trajeto, incluindo um alerta especial sobre a possível presença de serpentes da espécie urutu, nativa da região, teve início a marcha para o alto. A trilha é de nível médio, com alguns trechos mais ingrimes, e extensão aproximada de 950 metros. Caminhando com calma, mesmo pessoas sedentárias e sem experiência podem realizá-la sem maiores problemas. Sempre é bom lembrar que este tipo de atividade requer um mínimo de equipamentos: calçado fechado com solado anti-derrapante, chapéu (ou boné) e água!
A subida é íngreme, mas vale a pena. |
Em pouco tempo chegamos ao ponto alto da visita (literalmente!), as pinturas rupestres. De acordo com Miranda, o guia, não há um consenso sobre a datação destes desenhos. Os estudos já realizados sugerem que eles teriam sido feitos entre 6 a 9 mil anos atrás, por tribos indígenas que habitavam a região.
Pinturas rupestres, vestígios da presença humana na região há 9.000 anos. |
Também não se sabe ao certo a motivação ou significado destes registros, compostos por figuras antropomórficas, zoomórficas e abstratas. Talvez façam parte de um ritual para favorecer a caça ou são apenas o relato das atividades cotidianas da tribo. No paredão rochoso pode-se identificar facilmente a representação de veados, lagartos e pessoas, as quais sugerem uma formação familiar.
Vista do mirante natural do morro dos Três Pontões. |
Mas o quê teria levado estes habitantes ancestrais a subir até o alto daquele morro? Ao que parece o lugar funcionava como um ponto de observação, de onde facilmente se poderia avistar a aproximação de tribos inimigas ou de caça. O que sugere uma outra explicação para os desenhos: talvez algum vigia entediado tenha encontrado na arte uma maneira de matar o tempo que tinha de passar na tocaia.
Gostou? Este passeio faz parte dos roteiros oferecidos pela agência Rumos Em Rotas.
A equipe do GSMA fez a trilha da Serra do Lenheiro como cortesia oferecida pela Rumos Em Rotas por estar participando do 2º Encontro de Inverno de Blogueiros de Viagem - #eibv2.
Fonte:
SENTINELAS DA SERRA DO LENHEIRO. Nossa Serra do Lenheiro. São João Del Rei. Disponível em http://sentinelasdaserradolenheiro.blogspot.com.br/p/nossa-serra-do-lenheiro.html. Acessado em 25 ago. 2015.
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