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terça-feira, 7 de abril de 2015

Trilha do Morro da Urca - Rio de Janeiro - RJ

O Morro da Urca é um dos principais cartões postais da cidade do Rio de Janeiro e oferece ao visitante diversas oportunidades de lazer com acesso fácil e baixo custo. Uma combinação pra lá de boa, não é mesmo?

A primeira é desfrutar a paisagem na Praia Vermelha, localizada na base do morro, em cuja faixa de areia os cariocas costumam relaxar e se divertir nos dias de sol. Aqui o mar forma uma enseada com águas calmas, próprias para banho e prática de esportes como stand up padlle, mergulho, vela, entre outros.

A segunda é realizar uma caminhada na Pista Cláudio Coutinho, construída na encosta do morro e com vista para o mar. Turistas, corredores e ciclistas costumam frequentar o local pela qualidade da pista, clima ameno e beleza natural. Além destes, circulam por aqui praticantes de rapel e pescadores, uma vez que a pista dá acesso a paredões de pedra próprios para quem se dedica a praticar escaladas e ao mar, onde é possível pescar.

E a terceira é realizar a famosa Trilha do Morro da Urca, cujo acesso também se dá pela Pista Cláudio Coutinho. O início é bem sinalizado e muito conhecido, de modo que não há como errar.

Cartazes alertam sobre os cuidados necessários durante a realização da trilha.

Veja estas e outras fotos no álbum Trilha do Morro da Urca (clique aqui) em Abaretiba, nossa página no Facebook.

O percurso


A trilha começa no pé do morro e termina na Estação Morro da Urca do bondinho que faz a ligação com o Pão de Açucar. Do marco inicial ao portão de acesso à estação percorre-se 950m em meio a mata fechada. A parte inicial da trilha é a mais íngreme e requer maior cuidado para evitar quedas devido ao desnível das pedras.

Início da trilha do Morro da Urca.

Quem está acostumado a praticar trilha não terá dificuldades em realizar o percurso em torno de 45min, mas se o seu preparo físico não é lá essas coisas programe-se para 01 hora de caminhada, aproximadamente.

Há trechos bem irregulares.

As árvores que circundam a trilha fornecem sombra e aliviam o calor, mas mantém a terra úmida, deixando o solo escorregadio em algumas partes mesmo em dias de sol. Por isso, é indispensável o uso de calçados apropriados. No dia em que realizamos o passeio avistamos diversas pessoas utilzando sandálias tipo havaianas, rasteirinhas e outros tipos de calçados totalmente inadequados. E não esqueça de levar uma garrafinha de água, pois manter-se hidratado é fundamental nestas horas.

Vista do mirante, com bairro da Urca e Aterro do Flamengo ao fundo.

Ao chegar a uma bifurcação na parte plana da trilha vire à esquerda e siga em frente. A dica é dar uma paradinha no mirante que está logo adiante para descansar e aproveitar a vista da Baia de Guanabara.

Pão de Açucar visto da trilha.

Trilha Transcarioca


A Trilha do Morro da Urca é a última etapa do que é considerado a maior trilha urbana do mundo: a Transcarioca, que vai da Barra de Guaratiba ao Morro da Urca. Com uma extensão em torno de 170km, a Transcarioca tem como objetivo assegurar que os parques do Rio sejam ligados por um corredor ecológico que facilite o fluxo das espécies nativas que ali vivem, criar um grupo permanente de apoio a manutenção destes parques e gerar atividade de recreação acessível a toda população.

Sinalização indicativa da Transcarioca.

Em 2014 cerca de 600 voluntários se uniram para demarcar a trilha com o símbolo que a identifica: uma pegada amarela. Quando você vir esta marca, você estará na Transcarioca!

Subir a pé, descer de bonde


A trilha termina na Estação Morro da Urca, onde é possível dar uma boa descansada, curtir a paisagem e desfrutar da infra-estrutura do local, que conta com banheiros, lanchonetes e algumas lojas de conveniências e lembrancinhas.

A partir de agosto de 2015 as regras para uso do bondinho mudaram. Agora é necessário adquirir o ingresso para descida das 16h às 19h30, no Espaço Baía de Guanabara, na praça de alimentação. Os valores dos ingressos são R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).

Trilha do Morro da Urca


Onde: acesso pela Pista Cláudio Coutinho, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro - RJ.
Como chegar: a região é bem servida de ônibus - prefira o transporte público, pois pode ser difícil estacionar devido ao grande número de visitantes que se dirigem ao bondinho e a Praia Vermelha.
Horário: a pista abre às 08:00 e o portão de acesso à estação fecha impreterivelmente às 18:00.
Entrada franca. Para descer de bondinho é necessário adquirir o ingresso.

Fonte


WIKIPARQUES. Trilha Transcarioca. Disponível em http://www.wikiparques.com/wiki/Trilha_Transcarioca. Acessada em 07 abr. 2014.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Escalada nos morros da Urca - Rio de Janeiro - RJ

Para os adeptos de esportes radicais a cidade do Rio de Janeiro é um prato cheio. Sua geografia entrecortada por morros facilita a prática de voo livre, trekking e, é claro, montanhismo. E com um diferencial importante: ao contrário de outros locais, onde é necessário um longo deslocamento para chegar no local desejado, aqui os morros estão localizados dentro da cidade. São locais acessíveis e servidos pelos serviços de transporte públicos.

Grupo se prepara para escalada no Morro Pão de Açucar.


É o caso da Urca, que é considerado o mais conhecido e tradicional centro de escaladas do Brasil por reunir três importantes morros para a prática do esporte. São eles o Pão de Açucar, o Morro da Babilônia e o Morro da Urca. São mais de 325 vias com diferentes graus de dificuldade e que proporcionam ao escalador, além do contato com a natureza, uma vista deslumbrante do mar e da Zona Sul do Rio de Janeiro.

Escalada no paredão do Morro Pão de Açucar.


Tanta beleza não pode servir de pretexto para imprudências ou descuidos. É preciso ter em mente que montanhismo e escalada são práticas potencialmente perigosas e com riscos inerentes, que podem ser minimizados, mas não completamente eliminados. 


Cuidado com o equipamento é fundamental para uma escalada segura.

Por isso, toda a atenção com o estado dos equipamentos é fundamental para uma prática segura. Também é altamente recomendável o acompanhamento de guias treinados que saberão orientar sobre as condições de uso do local, níveis de dificuldade, tipos de equipamentos necessários e estarão em condições de agir em caso de emergência.

Fonte:

Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em http://www.femerj.org. Acessado em 13 mar. 2014.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O Rio que vemos, mas não enxergamos

Revendo o arquivo de fotografias encontrei algumas imagens obtidas por ocasião de uma visita à Pista Cláudio Coutinho, localizada na Urca, e entre as quais me chamaram a atenção estas da Praia Vermelha.

Era um domingo de calor e a praia estava lotada. As pessoas iam e vinham  freneticamente sem se aperceber do quê estava ao seu redor.

Pria Vermelha vista da pista Cláudio Coutinho.

Foi então que percebi a estátua de Chopin, um tanto deslocada naquele cenário quase caótico, praticamente invisível aos olhos dos passantes. Provavelmente muitos até ignorem quem é aquele personagem vestido de forma estranha e que parece falar ao celular.
Estátua de Chopin.
A estátua é uma homenagem da colônia polonesa feita como desagravo à destruição de um monumento ao compositor pelos nazistas durante a invasão da Polônia em 1939. Devido aos meandros da política internacional do Estado Novo, ela só veio a público em 1944 e originalmente estava localizada em frente ao Theatro Municipal. Em 1960 foi removida à socapa para dar lugar a outra, homenageando o compositor brasileiro Carlos Gomes. Somente em 1964 ela foi retirada do depósito onde se encontrava para ser colocada na Praça Tibúrcio, na Praia Vermelha.


Conjunto localizado próximo à entrada da pista.
Estas duas outras imagens também fazem parte do acervo da praça e padecem do mesmo mal que acomete Chopin. Tanto é verdade que parei para fotografá-las e esqueci de registar alguma referência que permitisse sua identificação. Mea culpa, mea maxima culpa!