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quinta-feira, 16 de março de 2017

O Corsário ataca novamente - Rio de Janeiro - RJ

Como diria meu avô "barco parado não ganha frete" e foi dentro deste espírito inquieto que a equipe d'O Corsário Carioca içou mais uma vez as velas de sua nau capitânia e partiu para conquistar corações e mentes para seu projeto de turismo pedagógico e corporativo.

Singrar as águas da Baía de Guanabara com essa tripulação é uma experiência inesquecível - para saber como é veja o post Um Corsário ao contrário, clicando aqui - mas desta vez o objetivo ia além de encantar, divertir e difundir cultura. O Corsário estava em busca de parceiros para essa jornada que exige bem mais que disposição e boa vontade para poder continuar acontecendo.

Marcelo Senra recepciona os participantes do evento.

De acordo com Marcelo Senra, idealizador do projeto, essa edição do evento foi um FamTur com ênfase na divulgação e desenvolvimento de negócios. Estiveram presentes 105 pessoas, representantes de diversas empresas, instituições, agências de turismo e blogs de viagem. Destaque para a participação da Sra. Pepita Soler, CEO da Pepitas Secretareis Club, representantes do Consulado Americano, da Presidência da Globo Comunicação e Participações S.A. e Jean Pierre Domingues, que levou 40 representantes de empresas ligadas ao turismo de aventura e turismo pedagógico.

Navegando rumo ao futuro


Determinados a oferecer um serviço de excelência aos seus passageiros, a dupla Marcelo Senra e Elizethe Potye - sócios na empreitada, junto a Marcio Novas - diretor da Oya Turismo e proprietário da embarcação - estão introduzindo algumas melhorias no serviço de bordo. Além dos sucos, amendoim e água, a partir de agora a tradicional salada de frutas será servida em cestas de biscoito, que além de serem mais charmosas são também mais práticas. Foram introduzidos no cardápio geladinhos (também conhecidos como sacolé) de sabores diversos e a dupla carioquíssima Mate Leão e Biscoitos Globo.

Hora da merenda!

Veja estas e outras imagens no álbum Gastando Sola com O Corsário Carioca em nossa página no Facebook.

Oficina de cartografia.

Mas os planos não param por ai. A ideia é justamente montar parcerias que permitam incrementar o que já está sendo feito e dar início a uma série de melhorias. Marcelo Senra planeja decorar o barco para que ele fique com uma aparência mais temática. Por exemplo, aprimorar os figurinos e as apresentações, utilizar barris de pólvora (falsos, é claro) como latas de lixo e colocar uma enorme bandeira pirata tremulando ao vento junto à tradicional bandeira d'O Corsário Carioca. Trocando em miúdos, o que ele quer é deixar a escuna atual com a cara de um autêntico navio pirata...

A trupe que dá vida a vários personagens da história carioca.

E é claro que todo navio tem sua tripulação, a qual faz toda diferença para que cada viagem seja um sucesso. São eles:
  • Marcelo Senra e Elizethe Potye, como sócios d'O Corsário Carioca;
  • Bruno Senra, como Estácio de Sá;
  • Gil Monteiro, como Mem de Sá e o Corsário francês René Duguay Trouin;
  • Alessandro Persan, como Nicolas Durand de Villegagnon;
  • Leo Amorim, como Cacique Araribóia e o Corsário francês Jean François Du Clerc;
  • Rafael Gota, como Padre José de Anchieta e historiador;
  • Paulinho Andrade, como Cacique Aimberê;
  • André Luis Mansur, escritor e jornalista como apoio;
  • Felipe Duval, José Carlos Gomes, Alice Novaes, Vanderlaine Menezes e Renata Lia Ferreira (biólogos, oceanógrafos, cartógrafos e professores) como monitores das oficinas de Especiarias, Cartografia e Baía de Guanabara;
  • Sargentos Marcio Amauri, Anderson Muniz e Rodrigo Oliveira, oficiais do GMar, como equipe de segurança a bordo;

A aventura não pode parar!


No próximo sábado, dia 18 de março, O Corsário Carioca estará levantando âncora da Marina da Glória para celebrar o primeiro aniversário pirata infantil a bordo, ocasião em que a encantadora Letícia Bianchi celebrará seus 11 anos junto aos seus familiares, amigos e convidados.

E no dia 02 de abril, às14:30, marinheiros de todas as idades poderão se apresentar no mesmo cais para fazer parte de mais uma divertida aventura com a tripulação d'O Corsário. Vai ter Mate Leão, Biscoito Globo, sacolé geladinho, salada de frutas e tudo que os cariocas - da gema ou do coração - apreciam. Para os mais audazes, oficinas de cartografia e especiarias. E corre a boca miúda que velhos inimigos irão passar suas diferenças a limpo numa incrível luta de espadas e num duelo de repentes que envolve até feitiços!

Para participar, basta entrar em contato com Marcelo Senra pelo email ocorsariocarioca@gmail.com, ou através do telefone (21)99377-1856.

O Gastando Sola Mundo Afora participou deste evento a convite do O Corsário Carioca.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Um corsário ao contrário - Rio de Janeiro - RJ

Piratas, bucaneiros e corsários sempre estiveram presentes em nossa vida, seja na literatura, no cinema, nas viagens imaginárias da infância ou nas lições adquiridas nos bancos escolares. Por isso tomar conhecimento da existência do O Corsário Carioca não chegou a ser uma total surpresa. Surpreendidos mesmo ficamos com a proposta do projeto e o nível de engajamento de seus participantes.

Um pouco de história


Por definição, Corsário nada mais é que um pirata agraciado com uma Carta de Corso, documento outorgado por Reis e Rainhas que lhe permitia pilhar navios de nações inimigas do país outorgante. Ou seja, uma forma bem menos dispendiosa de travar uma guerra, uma vez que os custos do empreendimento corriam por conta do Corsário e parte do resultado das pilhagens ia para o tesouro real.

Entretanto ...

O Corsário Carioca é um tipo bem diferente destes aventureiros que singravam os Sete Mares em busca de fama e fortuna. De acordo com Marcelo Senra - misto de capitão e idealizador do projeto - este corsário "veio a mando da Rainha Educação e do Rei Conhecimento, tendo como missão resgatar a cidadania do carioca distribuindo cultura de forma lúdica".

Marcelo Senra, de preto, mete a mão no tesouro de Estácio de Sá.

Tudo começou em 2014, durante os festejos de 450 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro. De lá para cá já passaram pelo seu tombadilho em torno de 8.000 pessoas. O público-alvo são as crianças, mas a programação é montada para atender a toda a família. Claro que todos são bem vindos, de modo que nestes dois anos de atividade muitos turistas nacionais e estrangeiros tiveram a oportunidade de se divertir e conhecer um pouco da história da cidade.

Navegando pela história


O tour tem início na Marina da Glória e tem duração aproximada de duas horas e meia. Além da tripulação do barco, fazem parte da equipe dois especialistas em salvamento marítimo e seis atores caracterizados com figurino de época.

Marina da Glória.

Assim, por volta das 10:00 horas do último domingo, um grupo de mais ou menos 105 marujos de primeira viagem se reuniu no pier da marina para aguardar o embarque em uma nau que os levaria a uma jornada pelos principais pontos históricos da Baía de Guanabara. Foram recebidos pelos ilustres personagens: Aimberé, Araribóia, Anchieta, Villegagnon, Estácio e Mem de Sá.

Mem de Sá se apresenta ao público.

Enquanto a escuna seguia costeando a terra firme, um professor de história ia narrando fatos pitorescos sobre cada lugar e fazendo a conexão com o personagem representado a bordo. Muitos frequentam a Praia do Flamengo, por exemplo, mas poucos sabem que ali deságua o Rio Carioca, às margens do qual foi estabelecida a primeira povoação portuguesa da região.

Pão de Açúcar e bairro da Urca.

Diversão é cultura


Ao passar pela Praia de Fora o locutor anuncia uma grande luta! Estácio de Sá versus Villegagnon - uma disputa valendo a posse do Novo Mundo!!

Veja estas e outras imagens no álbum O Corsário Carioca em nossa página no Facebook.

A garotada vibra, torce, se emociona. Villegagnon tenta um golpe sujo. Um pequeno assistente indignado quer dar um tiro com a garrucha no vilão debochado!! Felizmente ela é cenográfica e a tragédia é evitada. O duelo foge do controle e os contentores lutam em volta da embarcação. A peruca do francês cai, todos riem - menos ele, é claro. Por fim, Mem de Sá vem em socorro do sobrinho e resolvem a parada. Vencido, um resignado Villegagnon é consolado por um grupo de senhoras que querem uma selfie com ele.

Oficina de cartografia.

Além deste pequeno teatro, o passeio inclui duas oficinas: uma de cartografia para crianças e outra de especiarias para navegantes de todas as idades. Afinal, as grandes navegações se deram com base em cartas náuticas e tiveram como motivo a busca de rotas para aquisição de temperos!

Um lanche de frutas com suco e água a vontade completa o cardápio. Diga-se de passagem que não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas a bordo.

Comprovando a tese que O Corsário Carioca é um corsário ao contrário, ao final do passeio cada criança recebeu sua parte do butim: um saco de moedas de ouro (de chocolate) e maços de dinheiro (de mentirinha, é claro). Alegres e ainda animados com tudo que vivenciaram voltaram à terra firme sem se aperceber que em meio as brincadeiras tiveram uma bela aula de história onde tudo aconteceu. Uma lição que dificilmente será esquecida.

O Gastando Sola Mundo Afora participou deste evento a convite do O Corsário Carioca.

O Corsário Carioca

Turismo pedagógico e ambiental
Passeio de barco pela Baía de Guanabara, com contação de histórias dramatizadas e oficinas
Saídas: Todos os sábados às 10:00 da Marina da Glória - Rio de Janeiro - RJ
Valor: R$ 70,00 por pessoa
Para maiores informações visite a página O Corsário Carioca no Facebook ou mande um e-mail para ocorsariocarioca@gmail.com.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

SEA seleciona fotos para mostra Minha Baía de Guanabara - Rio de Janeiro - RJ

A Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro - SEA está promovendo a mostra fotográfica Minha Baía de Guanabara com o objetivo de conscientizar a todos sobre a necessidade de resgatar este que é um dos mais belos cartões postais da cidade. A mostra tem caráter exclusivamente cultural e integra as  comemorações da Semana do Meio Ambiente, que acontece de 2 a 8 de junho.


Qual é a sua Baia de Guanabara?
Para participar, basta ser residente e domiciliado no Brasil e ter uma conta na rede social Instagram. As fotos deverão ser postadas com as hashtags #abaiaquenaoqueremos ou #abaiaqueamamos. As imagens selecionadas serão reunidas em uma exposição que será inaugurada no domingo, dia 8 de junho, no Espaço das Águas, na Lagoa.

Maiores informações podem ser obtidas na página da Secretaria (para acessar, clique aqui).


terça-feira, 29 de abril de 2014

Tour pela Baia da Guanabara - Rio de Janeiro - RJ

Mais um feriado se aproxima e, para aqueles que vão curtir estes dias de folga no Rio de Janeiro, aqui vai uma dica de programa imperdível: passear de barco pela Baia da Guanabara.

Já curtiu um passeio de escuna na Baia da Guanabara?

Há várias opções de roteiros, mas todas elas incluem  as belas paisagens que O Gastando Sola Mundo Afora já teve a oportunidade de trazer até você na série Vistas da Baia da Guanabara. Se você ainda não viu, aproveite para conferir clicando nos links abaixo:

As empresas que oferecem estes passeios estão localizadas na Marina da Glória e a contratação do tour pode ser feita diretamente ou através de agências de turismo. Dependendo do roteiro é possível avistar o arquipélago das Cagarras, habitat natural de aves marinhas como fragatas, atobás e gaivotas. Se a opção for pelo tour que costeia a baia, prepare-se para admirar praias, ilhas, fortalezas e ter uma vista inédita do Pão de Açúcar. Seja qual for o roteiro, com um pouco de sorte também é possível apreciar os golfinhos que costumam brincar nestas águas.

Se você pretende aproveitar esta dica, não esqueça de colocar roupa de banho na bagagem. As embarcações param em locais de águas tranquilas para banhos e mergulhos em meio a cardumes de peixes coloridos. E outra coisa, não esqueça a máquina fotográfica!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Ilha da Boa Viagem - Niterói - RJ

A Ilha da Boa Viagem localiza-se na baía de Guanabara, na cidade de Niterói, e está ligada ao continente por uma ponte e uma extensa faixa de areia, o que não deixa de ser curioso, uma vez que, por definição, uma ilha é uma porção de terra cercada de água por todos os lados.

Ilha da Boa Viagem, em Niterói.

O primeiro registro conhecido data de 1615 e foi feito pelo holandês Dierick Ruiters. Nos mapas dos séculos  XVII e XVIII, aparece como um ponto de referência para os navegantes, sendo retratada como uma local paradisíaco. Talvez por isto e pelo formato original da praia onde está localizada, também é conhecida como Pérola da Guanabara.

Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem.


Por volta de 1650 tem início a construção de uma igreja em homenagem à Nossa Senhora da Boa Viagem no ponto mais alto da ilha, sendo que as obras só foram concluídas em 1734. É um templo pequeno, mas que forma uma composição harmoniosa com o céu azul e a Baia da Guanabara ao fundo. E é também um sobrevivente, pois já passou por dois incêndios e resistiu a um longo período de abandono. O pátio ao redor é recoberto com cerâmica produzida pelos índios, que foram introduzidos na técnica pelos catequisadores da época.


Vista lateral da igreja.


No início do século XX, a capela passou a ser cuidada pela Sociedade Protetora dos Homens do Mar, que exerceu esta função até 1937, quando a Sociedade a devolveu para a União. Em 2013 passou por uma reforma para receber os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude. Atualmente, uma vez ao mês é realizada uma missa aberta à comunidade e esta tem sido a única oportunidade de visitação à ilha.

Um pouco mais abaixo, na face voltada para o interior da Baia, resiste o que sobrou de um antigo fortim, composto por uma bateria de artilhada e que tinha como responsabilidade contribuir para a defesa da entrada da barra: a Bateria de Nossa Senhora da Boa Viagem. Apesar de seu pouco poder de fogo, cruzou tiros com a frota do corsário francês Dugay-Trouin em 1710 e, em 1893, durante a Revolta da Armada, foi a vez de combater contra a Fortaleza de Villegaignon. Encontra-se atualmente em ruínas. Ali funcionou, entre 1840 e 1846, a Escola de Aprendizes Marinheiros.

O Castelo abriga a sede dos Escoteiros do Mar.


Em 1937 foi entregue pela Marinha aos Escoteiros do Mar, sob os cuidados do Almirante Benjamin Sodré, o "Velho Lobo", que passou a ser o Guardião da Ilha. Após a morte do almirante em 1982, sua filha, Maria Pérola Sodré passou a ser a guardiã da ilha. Em 1938 foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e hoje abriga a sede do 4° Grupo de Escoteiros do Mar Gaviões do Mar.

Escadaria que dá acesso à igreja.


O interior da ilha é recortado por várias escadarias e vias de acesso em estado regular de conservação. Algumas subidas são íngremes devido ao relevo do local, mas o grau de dificuldade para subi-las é mínimo.

Vias de acesso foram calçadas com as pedras de lastro dos navios portugueses.


A partir do pátio da igreja é possível compreender o porquê do interesse no domínio da ilha pelos colonizadores. Sua posição estratégica era fundamental para a defesa da barra, mas hoje seu valor reside no ponto de vista privilegiado que se tem da paisagem ao redor, que inclui atrações turísticas do porte do Museu de Arte Contemporânea - MAC, Pão de Açucar, cidade do Rio de Janeiro e a Baia da Guanabara propriamente dita.

Vista do Pão de Açucar a partir da igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem.

Veja mais fotos da Ilha de Boa Viagem em Abaretiba, nossa página no Facebook.

A equipe do Gastando Sola Mundo Afora eteve na Ilha da Boa Viagem acompanhando o guiamento feito pela Expedição Cultura.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Plataformas - Baia de Guanabara - RJ

Nem só de belas paisagens é formada a Baia de Guanabara. Enquanto cruzávamos rumo à Niterói, da barca foi possível avistar a intensa atividade que logo cedo se instala nos navios, instalações e plataformas espalhadas em suas águas.

Baia da Guanabara, plataforma e Pão de Açucar.
Boa parte desta atividade é decorrente do setor petrolífero e do transporte de cargas. Os estaleiros localizados em Niterói são responsáveis pela montagem e manutenção de equipamentos marítmos de vários tipos e portes, tais como porta-contêineres, barcos de cruzeiro, petroleiros, plataformas, entre outros. Com o advento do pré-sal, os grandes eventos e a atratividade do porto do Rio, o número de embarcações que transitam pela região aumentou consideravelmente.

Serviços de manutenção movimentam a Baia.
O setor tem atraído investimentos de vulto e contribuído para o crescimento econômico da região, mas os riscos ecológicos decorrentes são bastante elevados. O ecossistema da Baia já se encontra afetado pelo contínuo despejo de esgotos in natura e a despoluição prometida, ao que tudo indica, está cada vez mais distante.

Técnicos sendo içados a bordo de plataforma.