quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O Rio que vemos, mas não enxergamos

Revendo o arquivo de fotografias encontrei algumas imagens obtidas por ocasião de uma visita à Pista Cláudio Coutinho, localizada na Urca, e entre as quais me chamaram a atenção estas da Praia Vermelha.

Era um domingo de calor e a praia estava lotada. As pessoas iam e vinham  freneticamente sem se aperceber do quê estava ao seu redor.

Pria Vermelha vista da pista Cláudio Coutinho.

Foi então que percebi a estátua de Chopin, um tanto deslocada naquele cenário quase caótico, praticamente invisível aos olhos dos passantes. Provavelmente muitos até ignorem quem é aquele personagem vestido de forma estranha e que parece falar ao celular.
Estátua de Chopin.
A estátua é uma homenagem da colônia polonesa feita como desagravo à destruição de um monumento ao compositor pelos nazistas durante a invasão da Polônia em 1939. Devido aos meandros da política internacional do Estado Novo, ela só veio a público em 1944 e originalmente estava localizada em frente ao Theatro Municipal. Em 1960 foi removida à socapa para dar lugar a outra, homenageando o compositor brasileiro Carlos Gomes. Somente em 1964 ela foi retirada do depósito onde se encontrava para ser colocada na Praça Tibúrcio, na Praia Vermelha.


Conjunto localizado próximo à entrada da pista.
Estas duas outras imagens também fazem parte do acervo da praça e padecem do mesmo mal que acomete Chopin. Tanto é verdade que parei para fotografá-las e esqueci de registar alguma referência que permitisse sua identificação. Mea culpa, mea maxima culpa!

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