Mostrando postagens com marcador Theatro Municipal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Theatro Municipal. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Retrospectiva Contagem Regressiva #15

Theatro Municipal do Rio de Janeiro


A ideia de construir um teatro que estivesse a altura da Capital da República data de 1894, mas só foi concretizada em 1905. A escolha do projeto foi feita através de um concurso cujo resultado final gerou muita polêmica, pois o vencedor foi o engenheiro Francisco de Oliveira Passos, filho do então prefeito Pereira Passos! A polêmica foi contornada com a fusão dos projetos dos dois primeiros colocados e a obra pode ser então iniciada.

A parte interna do Theatro Municipal foi projetada de modo a demonstrar suntuosidade e está adornada com obras de arte de grandes artistas da época. Dentre elas, destaque para a escultura A Verdade, obra do francês Jean Antoine Injalbert, professor da Academia Francesa de Belas Artes. Esculpida em mármore de carrara, faz alusão ao Renascimento, remetendo ao ideal grego de beleza.

Estátua A Verdade, de Jean Antoine Injalbert, de Paris.

Esta foto foi publicada no post Theatro Municipal por dentro, publicado em 20 de dezembro de 2013.

Como parte das comemorações do aniversário do GSMA estamos publicando fotos de momentos marcantes deste primeiro ano de caminhada.


Promoção Gastando Sola No Morro da Conceição



O GSMA está completando 1 ano de existência e vamos comemorar com uma caminhada no Morro da Conceição. Será no dia 14 de setembro e o blog está promovendo o sorteio de 30 participantes que irão desfrutar do passeio gratuitamente. Para participar, basta se inscrever clicando aqui! Só não esqueça de clicar no botão QUERO PARTICIPAR.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Theatro Municipal por dentro - Rio de Janeiro - RJ

Continuando a matéria sobre o Theatro Municipal do Rio (para ver a primeira parte clique aqui), desta vez fomos gastar sola em meio ao luxo e requinte dos salões do famoso teatro carioca.

O ambiente foi projetado para expressar suntuosidade, seja através das amplas escadarias e dos espaços abertos, seja pelo uso ostensivo de mármores das mais variadas procedências, ônix, espelhos e bronze.


Todo o interior é revestido em mármore.

A presença de diversas obras de arte que aludem à cultura greco-romana serve para imprimir um tom marcante de neoclassicismo ao lugar.


Estátua A Dança, de Verlet, de Paris.





Estátua A Poesia, de Verlet, de Paris.
Estas duas estátuas de bronze localizam-se no foyer do teatro e são obra do escultor francês Raoul Verlet, membro da Academia Francesa de Belas Artes. 

Estátua A Verdade, de Jean Antoine Injalbert, de Paris.
A escultura A Verdade é obra do francês Jean Antoine Injalbert, professor da Academia Francesa de Belas Artes. Esculpida em mármore de carrara, faz alusão ao Renascimento, remetendo ao ideal grego de beleza.
Luxo, requinte e opulência são as marcas do interior do Theatro Municipal.

Vitrais do Balcão Nobre, obra de Feuerstein e Fugel de Sturgart, representando as musas que protegem as artes.

Os vitrais que decoram as fachadas e a clarabóia do vestíbulo de entrada do teatro são de autoria dos mestres Feuerstein e Fugel, de Stuttgart, Alemanha, e fabricados pela Mayer e Co., de Munique. São ao todo 17 vitrais distribuídos nas fachadas das áreas nobres do teatro. Por ocasião das obras de restauro foi constatado que seu estado de conservação inspirava cuidado, devido na estrutura de fixação dos panos de vidro e ao desprendimento do rejuntamento de massa de vidraceiro. Algumas peças tiveram que ser refeitas devido a atos de vandalismo.



Espaço Assyrio.

O Espaço Assyrio tem este nome devido a sua decoração, que remete à civilização babilônica. O local é revestido em cerâmica esmaltada, reproduzindo elementos decorativos das culturas persa, babilônica e assyria. Embora tenham função estrutural, as colunas também foram incorporadas ao ambiente e decoradas com cabeças de touro. 

Veja a primeira parte deste posto em  Theatro Municipal - Rio de Janeiro - RJ.

Endereço:

Praça Floriano, S/N - Cinelândia - Centro, Rio de Janeiro - RJ

Fontes:


BNDES aprova apoio de R$ 11,2 milhões para a recuperação do Theatro Municipal. 14 jul. 2009. <Disponível em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Sala_de_Imprensa/Noticias/2009/Cultura/20090714_Theatro_Municipal.html> Acessado em 19 dez. 2013.

Visita Virtual ao Theatro Municipal. <Disponível em http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/tmrj_pt/visita_virtual_pt.html> Acessado em 19 dez. 2013.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Theatro Municipal - Rio de Janeiro - RJ


A história do Theatro Municipal começa em 1894, quando Arthur Azevedo lançou uma campanha para a construção de um teatro a altura da Capital da República. Entretanto, a idéia não saiu do papel e só veio a ser retomada em 1903 pelo então prefeito Pereira Passos que lançou o edital de um concurso para a apresentação de projetos para a construção do novo teatro.

Foram apresentados sete projetos, sendo que houve empate de dois no primeiro lugar: o "Áquila", pseudônimo do engenheiro Francisco de Oliveira Passos, e o "Isadora", pseudônimo do arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses.

Este resultado motivou uma longa polêmica em torno da verdadeira autoria do projeto "Áquila" e sobre um possível favorecimento de Oliveira Passos - filho do prefeito. Para contornar o problema foi decidido que os dois projetos seriam fundidos num único, tendo em vista que ambos correspondiam a uma mesma tipologia.

O prédio começou a ser erguido a 2 de janeiro de 1905, com a colocação da primeira das 1.180 estacas de madeira de lei sobre as quais se assenta o edifício. A decoração ficou a cargo dos mais importantes pintores e escultores da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. Também foram recrutados artesãos europeus para fazer vitrais e mosaicos.

No dia 14 de julho de 1909 o presidente Nilo Peçanha inaugurava o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que tinha capacidade para 1.739 espectadores. Após algumas reformas a lotação foi ampliada para 2.361 lugares.


Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Homenagem ao Maestro e Compositor Carlos Gomes
A estátua de Carlos Gomes ficava na Cinelândia, em frente ao Theatro Municipal, tendo sido levado para sua posição atual muito recentemente. Aliás, ela foi colocada na década de 60 em homenagem ao maestro e compositor brasileiro, destronando para isto uma estátua de Chopin. Para saber um pouco mais sobre esta história curiosa, veja o post O Rio que vemos , mas não enxergamos.

Luminárias.

Detalhe da decoração externa.

Florão com as iniciais TM.
Em 2008 teve início a obra de restauração e modernização para o centenário do Theatro, o que manteve a casa fechada até 27 de maio de 2010. O prédio foi totalmente reformado e revitalizado, sendo esta a maior obra de restauração e modernização feita até o momento. Durante as obras foram realizadas algumas descobertas curiosas, como um engenhoso sistema de refrigeração que incluia um depósito para barras de gelo e tubulações que conduziam o ar resfriado até a platéia. Também foi localizada a decoração original da frisa do palco, mantida pelo artista que realizou a nova sobre uma armação que manteve a anterior oculta.

Continua em Theatro Municipal por dentro - Rio de Janeiro - RJ.

Endereço:

Praça Floriano, S/N - Cinelândia - Centro, Rio de Janeiro - RJ

Fonte: 


Theatro Municipal do Rio de Janeiro. http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/historia.html


Municipal Theater of Rio de Janeiro


The history of the Municipal Theater begins in 1894, when Arthur Azevedo launched a campaign to build a theater the height of the Capital of the Republic. However, the idea never came to pass and only came to be resumed in 1903 by the then Mayor Pereira Passos who launched the notice of a call for the submission of projects for the construction of the new theater.

Seven projects were presented , and there was a tie in the first two : the "Aquila" , nickname of the engineer Francisco de Oliveira Passos , and "Isadora" , the pseudonym of the French architect Albert Guilbert , vice - president of the French Association of Architects.

This result led to a long controversy surrounding the true authorship of  "Aquila" project and about possible favoritism of Oliveira Passos - son of the mayor. To circumvent the problem it was decided that the two projects would be merged into one, considering that both correspond to the same typology .

The building began to be built to January 2, 1905, with the placement of the first of 1,180 stakes of hardwood on which the building sits. The decor was in charge of the most important painters and sculptors of the time as Eliseu Visconti, Rodolfo Bernardelli Amoedo and Bernardelli brothers. European artisans were also recruited to do stained glass and mosaics.

On July 14, 1909 President Nilo Peçanha inaugurated the Municipal Theater of Rio de Janeiro, which had a capacity of 1,739 spectators. After some renovations the capacity was expanded to 2,361 locations.

In 2008 began the work of restoration and modernization for the centenary of the Theater, which kept the house closed until May 27, 2010. The building was completely renovated and revitalized, this is the greatest work of restoration and modernization made ​​so far. During construction happened some curious discoveries, as an ingenious cooling system which included a deposit for ice bars and pipes that lead the cold air to the audience. Was also located the original decor of the stage , maintained by the artist who made ​​the new over a frame that kept the previous hidden .