quinta-feira, 13 de março de 2014

Escalada nos morros da Urca - Rio de Janeiro - RJ

Para os adeptos de esportes radicais a cidade do Rio de Janeiro é um prato cheio. Sua geografia entrecortada por morros facilita a prática de voo livre, trekking e, é claro, montanhismo. E com um diferencial importante: ao contrário de outros locais, onde é necessário um longo deslocamento para chegar no local desejado, aqui os morros estão localizados dentro da cidade. São locais acessíveis e servidos pelos serviços de transporte públicos.

Grupo se prepara para escalada no Morro Pão de Açucar.


É o caso da Urca, que é considerado o mais conhecido e tradicional centro de escaladas do Brasil por reunir três importantes morros para a prática do esporte. São eles o Pão de Açucar, o Morro da Babilônia e o Morro da Urca. São mais de 325 vias com diferentes graus de dificuldade e que proporcionam ao escalador, além do contato com a natureza, uma vista deslumbrante do mar e da Zona Sul do Rio de Janeiro.

Escalada no paredão do Morro Pão de Açucar.


Tanta beleza não pode servir de pretexto para imprudências ou descuidos. É preciso ter em mente que montanhismo e escalada são práticas potencialmente perigosas e com riscos inerentes, que podem ser minimizados, mas não completamente eliminados. 


Cuidado com o equipamento é fundamental para uma escalada segura.

Por isso, toda a atenção com o estado dos equipamentos é fundamental para uma prática segura. Também é altamente recomendável o acompanhamento de guias treinados que saberão orientar sobre as condições de uso do local, níveis de dificuldade, tipos de equipamentos necessários e estarão em condições de agir em caso de emergência.

Fonte:

Federação de Montanhismo do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em http://www.femerj.org. Acessado em 13 mar. 2014.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Biblioteca Nacional - Rio de Janeiro - RJ

12 de março é o Dia do Bibliotecário, profissional responsável pela organização e manutenção de uma das mais importantes instituições do mundo moderno: a Biblioteca. Outrora fortemente ligado a imagem do guardião de livros, os bibliotecários evoluiram para se adaptar aos novos tempos e hoje atuam na organização do conhecimento, independentemente do suporte que o contenha. A data é uma referência ao nascimento de Manuel Bastos Tigre, expoente da biblioteconomia no Brasil.


Prédio da Biblioteca Nacional, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

A Fundação Biblioteca Nacional - FBN, ou simplesmente Biblioteca Nacional, é considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e é também a maior biblioteca da América Latina. Sua origem está ligada a transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808. Entretanto, o acervo só chegou em terras brasileiras em 1810 porque os caixotes com os livros e outros materiais foram esquecidos no porto devido a pressa com que se deu a fuga. Oficialmente, a data de 29 de outubro de 1810 é considerada como sendo a de fundação da Real Biblioteca.

Atualmente está situada na Avenida Rio Branco, número 219, no centro do Rio de Janeiro. Juntamente com o Museu Nacional de Belas Artes e o Teatro Municipal forma um conjunto arquitetônico e cultural de grande valor.

A construção da sede atual insere-se no projeto de remodelação da então capital da República e sua localização na Avenida Rio Branco não se dá por acaso. O prédio tem um estilo eclético, no qual se misturam elementos neoclássicos e art nouveau. Contém ornamentos de artistas como Eliseu Visconti, Henrique e Rodolfo Bernardelli, Modesto Brocos e Rodolfo Amoedo. Eliseu Visconti, ainda em 1903, já havia projetado o ex-libris e o emblema da Biblioteca Nacional.


Fachada do prédio da BN.

Infelizmente as condições de conservação tanto do prédio quanto das coleções ali abrigadas estão longe de serem ideais. A estrutura apresenta problemas de infiltração e já houve casos de vazamento de água sobre a coleção de periódicos, a qual abriga exemplares únicos e de grande valor histórico.

Mesmo assim a imponência da arquitetura e a importância do acervo ali presente justificam uma visita ao local. Devido a questões de segurança, as visitas só podem ser feitas mediante acompanhamento de um guia e precisam ser agendadas na portaria.

terça-feira, 11 de março de 2014

Feira Orgânica da Glória - Rio de Janeiro - RJ

Para que uma alimentação seja realmente saudável é preciso que ela seja feita com alimentos naturais e livre de agrotóxicos. Partindo deste princípio, em 1993, no embalo da Eco 92, nasceu a Feira Orgânica da Glória com a proposta de levar ao consumidor produtos saudáveis, ecologicamente produzidos e a um preço acessível.

Aqui sacos plásticos estão por fora. Não esqueça de trazer sua sacola ou carrinho de feira.

De lá para cá, a Feira Orgânica se consolidou e já é um ponto de referência para aqueles que preferem levar uma vida saudável. Além de alimentos, a feira oferece opções cultuais como apresentações de teatro, dança e capoeira. No dia de nossa visita, acontecia uma aula de Yoga num amplo espaço ao lado das tendas.


Entre um freguês e outro, pausa para atualizar as notícias.

Também é possível perceber que existe um grande cuidado com relação ao meio-ambiente, que se traduz no uso de embalagens retornáveis para o transporte das mercadorias, reciclagem dos resíduos e a não utilização das famigeradas sacolinhas plásticas. Quem frequenta a feira traz consigo cestas, sacolas ou carrinhos para transportar suas compras.

Produtos são acondicionados em embalagens retornáveis. Nada de desperdício!


Que tal um suco de clorofila pra animar o dia?

A feira ocorre todos os sábados das 07h00 às 13h00 e lembra muito as feiras de bairro tradicionais, com uma diferença: aqui não tem caldo de cana e pastel! Mas o freguês pode saborear um suco natural feito na hora e com diferentes combinações. Que tal experimentar?

Feira Orgânica da Glória

Local: Praça Luiz de Camões, Glória - Rio de Janeiro - RJ
Quando: todos os sábados, das 07h00 às 13h00
Entrada franca, o visitante paga apenas pelo que adquirir.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Fica Carnaval! - Rio de Janeiro - RJ

Teoricamente o carnaval terminou na Quarta-Feira de Cinzas, mas na prática os festejos se estenderam até o último domingo, dia 09 de março, com a participação de diversos blocos e a feroz resistência dos foliões em aceitar o fim do reinado de Momo.

Além do Monobloco, que arrastou um público estimado em  450.000 pessoas com o seu Arrastão da Alegria, dezenas de outros conjuntos fizeram questão de fechar a folia com chave de ouro.




Bateria afinada e colorida garantiu o ritmo da festa.

Um exemplo disto foi a Ressaca do Fervo, promovida pelo grupo Batuquebato no Aterro do Flamengo. Embora mais modesto no quesito público, seus integrantes não deixaram a peteca cair e agitaram a pista beira-mar, levando diversos presentes a trocar o passo acelerado da corrida pelos requebros do samba.




Era uma coreografia, mas ficou parecendo "até já carnaval" ...

Gabriel Policarpo no comando da bateria.

Oh abre alas que eu quero passar ...

E foi assim, com alegria e descontração, que se encerrou o Carnaval 2014 e teve início a preparação para os próximos carnavais!

domingo, 9 de março de 2014

Pão de Açúcar com cobertura - Rio de Janeiro - RJ

Quem vai ao Pão de Açúcar normalmente tem a expectativa de poder admirar uma bela paisagem da cidade do Rio de Janeiro. Mas que tal ficar horas na fila, pagar R$ 62,00 por cabeça e chegar lá em cima e descobrir que neste dia o Pão de Açúcar ganhou uma bela cobertura de nuvens?

Pois esta foi a pegadinha que a natureza aprontou hoje. Embora o céu estivesse profundamente azul, um verdadeiro Céu de Brigadeiro, uma cerrada formação de nuvens encobriu o cume do Pão de Açúcar e permaneceu por lá durante várias horas.


O Pão de Açúcar com cobertura.

Então, fica a dica: antes de embarcar neste passeio dê uma olhadinha para o alto e certifique-se que não haverá empecilhos para o seu divertimento.

Diga-se de passagem que isto vale para o Cristo Redentor também. O morro do Corcovado é visível de vários pontos da cidade, mesmo de muito longe. Caso ele não esteja visível, é melhor adiar a visita.  

sábado, 8 de março de 2014

Especial Dia Internacional da Mulher

Num mundo cada vez mais conturbado, onde a violência e a massificação tem mais destaque do que a dignidade humana, nada mais justo que homenagear aquelas que enxugam as lágrimas para ir à luta e trazer um pouco de luz na escuridão.




Aquelas que com sua alegria exuberante espantam a tristeza e nos fazem lembrar do quanto é bom viver, por mais dura que a vida possa ser.



E de todas as guerreias que esquecem suas dores na batalha diária da sobrevivência, trazendo o pão com o suor de seu rosto junto com a ternura e o amor que reinam quando elas se fazem presentes.


Mulher, parabéns pelo seu dia e por fazer deste mundo um lugar melhor para se viver!

sexta-feira, 7 de março de 2014

Ilha Grande - Angra dos Reis - RJ

Depois de fazer folia durante o carnaval, que tal um merecido descanso numa ilha com natureza exuberante, praias paradisíacas e, de quebra, muita história para contar? Estamos falando de Ilha Grande, destino turístico muito procurado tanto por quem curte turismo de aventura quanto por quem quer paz e tranquilidade.

Ilha Grande faz parte de um arquipélago de 187 ilhas, localizado na costa oeste do Estado do Rio de Janeiro, numa região também conhecida como Costa Verde. É um distrito do município de Angra dos Reis, com sede na Vila do Abraão. Fica próxima aos municípios  de Mangaratiba e Paraty. O mar predominante verde e calmo atrai os aficcionados por mergulho que vem apreciar sua rica biodiversidade e belos cenários. É bom saber que a ilha é uma área pública e mais de 80% de seu território pertence a União, na forma de áreas protegidas, as quais são administradas pelo Instituto Estadual do Ambiente - INEA.

Ilha Grande conta com diversas praias.


Devido a seu posicionamento estratégico a ilha serviu a diferentes propósitos, de acordo com a forma de ocupação do momento. Já foi lar dos índios Tamoios, ponto de receptação e distribuição de escravos e  abrigo de piratas. Também foi tomada por extensas lavouras de cana-de-açucar e, posteriormente, café que acarretaram seu quase total desmatamento.

No final do século XIX, por influência do Imperador D. Pedro II, decidiu-se que a Ilha iria abrigar um lazareto - espécie de hospital para imigrantes. O funcionamento do Lazareto seguia o mesmo critério adotado pelos navios com relação as classes de passageiros. Existiam pavilhões de 1ª, 2ª e 3ª classes. Haviam restaurantes, armazéns para cargas e bagagens, laboratório bacteriológico, enfermaria e farmácia, além de belos jardins. O Lazareto funcionou de 1886 até 1913 tendo atendido 4232 embarcações, das quais 3367 foram desinfetadas. Há registros de três passagens do Imperador Dom Pedro II pelo local: a primeira em abril de 1886, a segunda em agosto de 1889 e a terceira, curiosamente, como prisioneiro devido a proclamação da República. Foi em Ilha Grande que ele  aguardou o transporte que o levaria para o exílio.

Ruínas do aqueoduto.


Em 1889 o Lazareto passou por reformas e nesta época é construído o aqueoduto que está de pé até hoje. Em 1903 é construída a Colônia Penal de Dois Rios para presos comuns e em 1940 o antigo hospital é transformado em prisão, a Colônia Penal Cândido Mendes, destinada a presos políticos em função da Segunda Grande Guerra. Por aqui passaram figuras ilustres como Graciliano Ramos, Orígenes Lessa, Flores da Cunha, Agildo Barata, entre outros. Hoje existem apenas ruínas dos antigos presídios, as quais transformaram-se em pontos de visitação turística.

Atualmente a Ilha atrai um grande número de visitantes interessasdos em desfrutar de seus atrativos naturais. Graças a seu litoral recortado e relevo montanhoso, oferece uma grande variedade de atividades que incluem mergulho, trekking e montanhismo.


Grupo de artesãos na Vila do Abraão.


A ilha é um dos destinos preferidos pelos adeptos do trekking, com caminhadas de nível médio a pesado. Os caminhos oferecem diferentes paisagens, podendo passar em meio a mata, incluir escalada de morros e montanhas, cruzar rios, riachos, mangues, planícies, acompanhar o mar e/ou atravessar comunidades caiçaras.  Seja qual for o percurso escolhido, o cenário é espetacular.

As diversas praias existentes na ilha comunicam-se entre si através de trilhas. Ao todo, são 16 trilhas oficiais, sinalizadas por placas, com informações de tempo, distância e atrativos. Desta forma, o praticante pode planejar seu roteiro de forma personalizada, considerando disponibilidade de tempo e preparo físico. Roteiros mais “pesados” podem exigir a orientação de um guia experiente. A melhor época para prática de trekking é entre maio e julho ou outubro e novembro, quando a temperatura é amena e chove pouco.

Com águas cristalinas e uma rica diversidade de vida marinha, a Ilha Grande oferece ainda um atrativo que muito interessa aos mergulhadores: um grande número de naufrágios, constituídos basicamente de galeões europeus que naufragaram entre os séculos XVI e XIX devido a batalhas entre piratas, corsários e a Frota Imperial.

Para conhecer a Ilha, nada melhor que um passeio de barco.


O ponto culminante da ilha é o Pico da Pedra d´Água, com 1035 metros. Do seu topo, tem-se uma visão panorâmica (com cerca de 300º graus de ângulo aberto) de quase toda a Ilha Grande, do continente desde Angra dos Reis até a Restinga da Marambaia. Se o tempo estiver bem aberto, sem nebulosidade, é possível avistar a pedra da Gávea, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Em seguida vem o pico do Papagaio, com 982 metros de altitude. Embora não seja o mais alto, é o que apresenta mais desafios para ser alcançado, pois a trilha de acesso é  em mata fechada e o terreno bastante inclinado, com trechos pedregosos e varias árvores atravessadas no caminho.

Por-do-sol em Ilha Grande.

Fonte:

Ilha Grande. Disponível em http://www.ilhagrande.com.br/ . Acessado em 07 mar. 2014.

Como chegar:

A Companhia de Barcas mantém uma linha regular ligando Mangaratiba à Vila do Abraão em Ilha Grande e a passagem custa R$ 4,50. Para maiores detalhes sobre horários, visite o site da CCR Barcas clicando aqui.

É possível desembarcar também em Araçatiba ou Bananal, mas não há transporte público regular para estes locais. Para chegar até estes pontos é necessário possuir embarcação própria ou contratar um dos diversos passeios oferecidos pelas agências de turismo.