quarta-feira, 12 de março de 2014

Biblioteca Nacional - Rio de Janeiro - RJ

12 de março é o Dia do Bibliotecário, profissional responsável pela organização e manutenção de uma das mais importantes instituições do mundo moderno: a Biblioteca. Outrora fortemente ligado a imagem do guardião de livros, os bibliotecários evoluiram para se adaptar aos novos tempos e hoje atuam na organização do conhecimento, independentemente do suporte que o contenha. A data é uma referência ao nascimento de Manuel Bastos Tigre, expoente da biblioteconomia no Brasil.


Prédio da Biblioteca Nacional, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

A Fundação Biblioteca Nacional - FBN, ou simplesmente Biblioteca Nacional, é considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e é também a maior biblioteca da América Latina. Sua origem está ligada a transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808. Entretanto, o acervo só chegou em terras brasileiras em 1810 porque os caixotes com os livros e outros materiais foram esquecidos no porto devido a pressa com que se deu a fuga. Oficialmente, a data de 29 de outubro de 1810 é considerada como sendo a de fundação da Real Biblioteca.

Atualmente está situada na Avenida Rio Branco, número 219, no centro do Rio de Janeiro. Juntamente com o Museu Nacional de Belas Artes e o Teatro Municipal forma um conjunto arquitetônico e cultural de grande valor.

A construção da sede atual insere-se no projeto de remodelação da então capital da República e sua localização na Avenida Rio Branco não se dá por acaso. O prédio tem um estilo eclético, no qual se misturam elementos neoclássicos e art nouveau. Contém ornamentos de artistas como Eliseu Visconti, Henrique e Rodolfo Bernardelli, Modesto Brocos e Rodolfo Amoedo. Eliseu Visconti, ainda em 1903, já havia projetado o ex-libris e o emblema da Biblioteca Nacional.


Fachada do prédio da BN.

Infelizmente as condições de conservação tanto do prédio quanto das coleções ali abrigadas estão longe de serem ideais. A estrutura apresenta problemas de infiltração e já houve casos de vazamento de água sobre a coleção de periódicos, a qual abriga exemplares únicos e de grande valor histórico.

Mesmo assim a imponência da arquitetura e a importância do acervo ali presente justificam uma visita ao local. Devido a questões de segurança, as visitas só podem ser feitas mediante acompanhamento de um guia e precisam ser agendadas na portaria.

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