A mostra reúne obras de 17 artistas brasileiros e leva para um espaço aberto, e público, instalações que impressionam pelo seu tamanho. Dificilmene quem passa pelas proximidades deixa de notar aquele enorme barco "encalhado" numa das alamedas da praça, por exemplo. Na verdade trata-se da obra de Mercedes Lachmann, que resgatou uma barcaça de 12 metros de comprimento do fundo da Baía de Guanabara para depositá-la no local, numa referência ao fato de que a praça foi construída sobre o que outrora foi mar e que hoje é aterro.
Do fundo da Baia de Guanabara para o aterro. |
O interesante é que, por suas dimensões, as peças acabam interferindo na paisagem ao redor, criando composições que se alternam de acordo com a posição do espectador e do momento. Além disso, são um convite a interação, principalmente para as crianças, que enxergam nelas infinitas possibilidades de diversão.
Amanacy - a Mãe da Chuva em Tupi, obra de Claudia Dowek. |
Enquanto algumas esculturas tem formas bastante familiares outras apelam para o abstrato ou a fantasia, levando o espectador a imaginar possíveis significados. É o caso da obra Amanacy, cuja forma peculiar fez com que ela fosse carinhosamente chamada de "coxinha gigante". Na verdade, trata-se da representação simbólica de um pingo de chuva que traz as cores e a textura da terra seca do agreste.
Gigantes de madeira tem mais de três metros de altura. |
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Mostra Rio de Esculturas Monumentais
Endereço: Praça Paris - Av. Augusto Severo, 272 - Glória - Rio de Janeiro - RJHorário: das 06h00 às 22h00
Entrada franca.
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