sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Elevatória da Glória - Rio de Janeiro - RJ

No início do século XIX as condições sanitárias da cidade eram muito precárias, devido a falta de um sistema de esgoto e de drenagem pluvial (diga-se de passagem que após as últimas chuvas, o quesito drenagem pluvial continua sendo um problema ainda em 2013!). Desta forma, o então Imperador D. Pedro II solicitou à companhias inglesas estudos para implantação de saneamento básico no Rio de Janeiro e em 1853 o governo contrata os serviços de John Frederic Russel.
A área a esgotar foi dividida em 3 Distritos, o da Glória (3º), o da Gamboa (2º) e o do Arsenal (1º). Como a área destinada à Glória estava dentro do mar, foi necessário primeiro aterrar para depois então dar início a construção da obra.  O prédio que abrigava a casa de máquinas na Glória foi concluído em 1864 e hoje é a sede da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro -SEARJ.


Bomba a vapor.

Detalhe de uma das bombas.

A casa de máquinas contava com duas bombas.

A “Casa de Maquinas” foi equipada com 2 máquinas a vapor, uma de 20 Hp e a outra, de 8 Hp, com capacidade conjunta para recalcar 102 m³/h e permaneceram funcionando até 1911, quando foram substituídos por motores elétricos. Durante 47 anos, estes equipamentos atenderam a uma área de 158Ha, incluindo os bairros de Laranjeiras, Silvestre, Santa Tereza, Glória, Flamengo e Catete, acrescidos de parte da zona da Lapa, Praia de Santa Luzia e arredores, até as ruas Senador Dantas, Evaristo da Veiga, Francisco Belizário e Costa Barros.

Hoje estão inoperantes, mas parte do maquinário original permanece instalado no porão da sede do SEARJ como testemunho de uma iniciativa pioneira para melhorar as condições sanitárias da cidade do Rio de Janeiro.
fonte: http://www.seaerj.org.br/?page_id=1773

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