A cidade de Vassouras desempenhou um importante papel no período colonial por sua posição estratégica no Vale da Paraíba como elo de ligação entre Minas e Rio de Janeiro. Mesmo quando o ciclo do ouro se esgota, a localidade continua desfrutando de prestígio graças ao cultivo da cana e posteriormente do café.
Nos tempos do Império ostentou o garboso título de maior produtora de café do mundo, passando a ser reconhecida como a Princesinha do Café. Mas a prática da monocultura de forma predatória acabou por minar a origem da riqueza dos Barões do Café que aos poucos foram perdendo fortuna e prestígio e, por fim, até as próprias terras.
Hoje Vassouras segue o ritmo da modernidade sem esquecer o passado, pois desta fase áurea restaram muitos resquícios que comprovam a opulência de outrora e agora geram novamente riqueza com o turismo.
E assim, depois de gastar muita sola na terra dos Barões do Café, aqui estão algumas visões pouco convencionais da cidade de Vassouras.
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Igreja Matriz |
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O incansável vai-e-vem entre tradição e modernidade. |
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Antiga estação ferroviária. |
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Um dos muitos chafarizes que abasteciam a cidade em tempos idos. |
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Bambuzal do Museu Casa de Hera |
Com relação ao Museu Casa da Hera cabe destacar que foi a residência de Joaquim José Teixeira Leite e, posteriormente, de sua filha Eufrásia. Joaquim Teixeira foi um dos mais importantes comissários de café de sua época e fez uma invejável fortuna. Entretanto, teve o cuidado de educar a filha de forma a se tornar uma mulher independente e capaz de tocar os negócios da família. Inteligente, bonita e com um tino financeiro fora do comum Eufrásia multiplicou a fortuna deixada pela pai e tornou-se, muito provavelmente, a primeira e única mulher de sua época a obter sucesso como investidora financeira .
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